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Funcionalidade, Mobilidade e Quedas. Como o exercício pode interferir na vida dos idosos?



Uma das maiores preocupações com a população idosa são as quedas, e a redução da mobilidade em idosos é um importante tema de discussão, uma vez que o exercício físico atua diretamente nas capacidades físicas que interferem na qualidade da mobilidade do idoso. A diminuição da mobilidade, equilíbrio e pelo fato de idosos tenderem a uma postura instável e com alterações na marcha, levam idosos à um maior risco de quedas, sendo um grande problema clínico devido à alta incidência, complicações subsequentes, altos custos de cuidados e institucionalização precoce. As quedas em idosos e alterações na mobilidade podem ocorrer por disfunções motoras, de sensopercepção, equilíbrio ou déficit cognitivo. As consequências destas disfunções motoras e perdas nos níveis de componentes da capacidade funcional e redução de atividades da vida diária podem aumentar a incidência de quedas em idosos e consequentemente podendo também desencadear um estado depressivo.

Ocorrem alterações no aparelho locomotor que são agravados com o sedentarismo, as quais reduzem a amplitude

de movimentos, com redução do comprimento, altura e velocidade dos passos, com tendência a arrastar os pés. A amplitude de movimentos dos braços também diminui, tendendo a ficar mais próxima do corpo, reagindo menos ao desequilíbrio. A base de sustentação se amplia e o centro de gravidade corporal tende a se adiantar, em busca de maior equilíbrio.


O profissional que trabalha com idosos, especialmente aqueles com condições limitantes deve fazer esta avaliação para identificar déficits motores para fazer a intervenção mais precisa e segura possível para melhorar a mobilidade, a segurança e prevenir quedas. Estas condições de défices funcionais podem estar associados à

diminuição da quantidade de atividade física ou sedentarismo e representam um sério problema para as pessoas idosas e estão associadas à elevados índices de morbimortalidade, redução da capacidade funcional e institucionalização precoce. O exercício físico deve ser um instrumento de intervenção para evitar ou minimizar condições incapacitantes no idoso, uma vez que estas correspondem à evolução de uma condição crônica que envolve fatores de risco – demográficos, sociais, psicológicos, ambientais, estilo de vida, comportamentos e

características biológicas dos indivíduos.

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